Neoclassicismo (1750-1850)

O Estilo Neoclássico se refere a arte produzida na Europa Ocidental no sec. XVIII, sob os princípios Iluministas e busca um retorno cultural e estético ao classicismo ou seja das civilizações da Antiguidade Clássica da Grécia e de Roma.
Surgiu como um contraponto ao Barroco e ao Rococó representando o pensamento de uma época em que a razão passava a ser mais importante como conceito que a emoção.
Com a retomada dos padrões estéticos ao classicismo, o equilíbrio e a objetividade passam a se opor ao exagero e ao detalhismo dos estilos anteriores Barroco e Rococó, em todas as formas de arte.
A temática volta a temas mitológicos e históricos e a apesar de esteticamente serem representados de forma mais realística existe sempre uma sublimação dessa realidade.
O Neoclassicismo adere ao conceito que o valor da arte se dá pela sua utilidade e transparência e não somente para representar uma beleza simbólica inexistente.
Foram de grande importância para o florescimento desse estilo os valores idealistas do iluminismo como a simplicidade, a modéstia e o racionalismo que combatiam os dogmas religiosos, lutando por um avanço social com base na ética e na estética.
A arqueologia também teve grande influência para o desenvolvimento do Neoclássico. Tanto com publicações de vários estudiosos importantes com base em textos antigos agora escrito em idiomas atuais além do latim, como na descoberta de Herculano e Pompeia, cidades romanas soterradas pela erupção do Vesúvio.
Essa descoberta trouxa a luz não só objetos que demostravam a forma de vida clássica como também pode se estabelecer um estudo cronológico para as diferentes fases tanto na cultura grega e como na romanas.
Estudar o funcionamento da democracia grega e da república romana, que primavam pela ética, pelo compromisso, pelo nacionalismo e patriotismo, fez com que o governo revolucionário francês adotasse esse estilo contra os valores do exagero e do luxo, que passavam a ser visto como imoral num país com tanta desigualdade.