Com um caráter extremamente religioso e politico a Arte Egípcia é uma arte mortuária que traduz a hierarquia social e religiosa principalmente da figura do Faraó, que representa Deus na Terra.
E por causa dessa função de revelar a alma e a vida importante que o Faraó teve na terra foram criados cânones, como a Lei da Frontalidade, que significava revelar o maior ponto de vista. Como os olhos, ombros e peito de frente e a cabeça e pernas de lado. Também a hierarquia era representada através da altura, tendo o Faraó sempre maior e no centro da imagem.
Ainda que a arte Egípcia tenha tido cânones muito rigorosos e que permaneceram praticamente imutáveis, podemos acompanhar as diferenças que ocorreram durante os períodos denominados Antigo Império, Médio Império e Novo Império.
O Antigo Império correu no baixo Egito tendo Menfis como capital. No Século XVIII a.C na dinastia do Faraó Djoser o arquiteto Imotep construiu a pirâmide de Djoser.
Durante os Sec XVII a XVI foram construídas as pirâmides de Quóps, Quéfren e Miquerinos no deserto de Guizé e a Esfinge do Faraó Quefren.
O Novo Império aconteceu entre o sec XIV 1580 a.C e sec XII 1085 a.C e nesse período foram construído o Templo da Rainha Hatshepsut que reinou entre 1511 a 1480 a.C. Também, os templos de Luxor e Carnac dedicados ao Deus Amon, pelo Faraó Anemófis III em 1380 a.C. E surgiram também as colunas com capitel.
Durante o período da 18ª dinastia do novo império houve uma certa liberdade da rigidez dos cânones. E isso se deu pelo fato de Amenófis IV, o Aquenaton (Aton=Deus do Sol), casado com Nefertiti, não se apresentar como um Deus na Terra, como os outros Faraós, mas como um Mensageiro de Deus. Se deixa retratar tendo sua mulher quase do mesmo tamanho que ele e com a presença de possíveis filhos pequenos.
Tutancamon retoma o poder de Faraó e os cânones rigorosos voltam.
E mesmo morrendo muito jovem, aos 18 anos, deixou um grande tesouro sepultado junto com ele em sua tumba, no Vale dos Reis.
Em sua tumba, muito bem projetada e elaborada, foi descoberto seu sarcófago de ouro, além de várias esculturas, objetos de uso diário do Faraó, como roupas, sandália de ouro e joias e muitas carruagens. Ainda hoje tentamos descobrir o que realmente aconteceu naquele período.